II
COLÓQUIO SOCIEDADE, DIREITOS E JUSTIÇA COGNITIVA
Natal-RN-Brasil
26
a 30 de maio de 2015
GRUPOS
DE TRABALHO
Para
se inscrever em algum dos grupo de trabalho é necessário submeter resumo (de acordo com
as normas) por e-mail ao(s) coordenador(es) do GT específico.
Data: 27/05/2015 - 9:00 às 12:00h - 30 vagas – Local: UFRN- CCHLA- Setor II- Sala C5.
GT 1- PLURALISMO JURÍDICO: MORALIDADES E AS “NOVAS JUSTIÇAS”
Coordenação: Carolina Batista (UFPB); Estevam Dedalus (UFRN); André Luiz de Lima -Doutorando do PPGCS - (Observatório Boa -Ventura de Estudos Sociais - UFRN).
Enviar os resumos para: Estevam Dedalus (estevam_dedalus@yahoo.com.br);
André Luiz de Lima (luandre2@bol.com.br).
EMENTA: Esse GT tem como objetivo constituir um espaço de discussão entre pesquisadores de diversas áreas interessados na atualidade das praticas jurídicas como construção de moralidades e suas relações com as ideias de “novas justiças”. Enquanto caminho aberto, o pluralismo jurídico, se constitui como chave de compreensão das categorias socialmente objetivadas de justiça, como também de novas gramáticas morais e retóricas jurídicas. Interessa, portanto, pensar de que maneira o conceito de justiça vem se afirmando e redefinindo, na medida em que este também implica amplas configurações de moralidade e conflito. Como pode então a sociologia apresentar um campo de análise em que noções de justiça e moralidade possam gravitar na contemporaneidade? O grupo pretende de forma ampliada dialogar com vários campos do conhecimento, discutir a agência e as instituições que conformam os novos paradigmas de justiça.
Data: 27/05/2015- 9:00 às 12:00h - 30 vagas – Local: UFRN- CCHLA- Setor II- Sala A4.
GT 2 - “AS MULHERES NÃO SÃO HOMENS”: DIREITOS DA MULHER, EMANCIPAÇÃO SOCIAL E COGNITIVA.
Coordenação: Maria da Conceição (UFRN) Doutoranda do PPGCS.
Enviar os resumos para: (conceicaommm@gmail.com).
EMENTA: O GT tem como proposta articular pesquisadoras e pesquisadores, estudiosas e estudiosos para discutir e difundir resultados de pesquisas produzidos sobre a emancipação social e cognitiva das mulheres. Tendo em vista que não existe justiça cognitiva se não houver justiça social, os escritos de Boaventura de Souza Santos afirmam que não há natureza humana assexuada. Há homens e mulheres e falar de natureza humana sem falar do patriarcado e da divisão sexual é ocultar que metade da humanidade é desconsiderada na sociedade. Neste sentido se as mulheres são discriminadas na tríade da opressão classe, raça e gênero, então as respostas devem ser considerada epistemologicamente. O GT tem como objetivo, discutir a cultura patriarcal sob suas diversas forma que modificam de acordo com o tempo, o lugar e os contextos históricos. Para descolonizar a ciência e o saber temos que despatriarcalizar a sociedade.
Data: 27/05/2015- 14:00 às 17:00h - 30 vagas – Local: UFRN- CCHLA- Setor II- Sala A4.
GT 3- ESTUDOS ETNICOS, SABERES DA TRADIÇÃO E JUSTIÇA COGNITIVA.
Coordenação: Joab Monteiro de Sousa (UFRN) Doutorando do PPGCS; Josael Jario Santos Lima (UFRN). Doutorando do PPGCS.
Enviar os resumos para: Joab Monteiro de Sousa (joabmt@hotmail.com)
Josael Jario Santos Lima (josael.lima@gmail.com).
EMENTA: Apesar da crescente visibilidade pública de processos de afirmação étnica dos mais diversos agrupamentos (indígenas, quilombolas, migrantes, etc..) munidos de reivindicações plurais e dos saberes da tradição que tem surgido como temáticas cada vez mais recorrentes no âmbito do senso comum e das humanidades, a apreensão científica hegemônica acerca de tais temas ainda encontra-se, lamentavelmente, subalternizada hierarquicamente em relação a outras pautas de pesquisa. Apreciações parciais e descomprometidas, já antigas, pertinentes à ciência moderna, ainda perduram legitimadas, entretanto, na atualidade, já se pode vislumbrar inovadas abordagens que contemplam os estudos étnicos e os saberes da tradição como questões a serem consideradas mais plenamente, sobretudo ao se posicionarem como resistência contra-hegemônica ao paradigma científico moderno. Este Grupo de Trabalho objetiva agregar trabalhos que analisam as diversas interfaces destes processos referentes às diversas configurações de etnicidade e de saberes da tradição, sobretudo aqueles que ilustram pesquisas comprometidas com a formação cidadã, a ampliação da justiça cognitiva e social e, consequentemente, com a emancipação social dos sujeitos envolvidos.
Data: 27/05/2015- 14:00 às 17:00h - 30 vagas – Local: UFRN- CCHLA- Setor II- Sala G4.
GT 4- ORALIDADE, SABERES DA TRADIÇÃO E JUSTIÇA COGNITIVA.
Coordenação: Pingréwaoga Béma Abdoul Hadi Savadogo (UFRN) Doutorando do PPGCS - (Observatório Boa-Ventura de Estudos Sociais - UFRN); Clidenor Barreto da Silva Filho (UFRN). Doutorando do PPGCS.
Enviar os resumos para: Pingréwaoga B. A. Hadi Savadogo (savadogohadi@gmail.com).
Clidenor Barreto da Silva Filho (cliderbsf@bol.com.br).
EMENTA: Embora tenha sido à base de todo o conhecimento da tradição, por séculos, a oralidade tornou-se invisível pela voz da ciência moderna que silenciou saberes e comprometeu tradições, praticando epistemicídios e injustiça cognitiva. Esse GT tem como objetivo tornar visível estudos, pesquisas e reflexões intelectuais que se contraponham a linha abissal da violência cognitiva, mostrem-se contra o desperdício da experiência, exercitem uma sociologia das emergências nos mais diversificados eixos temáticos das ciências sociais e afins, fazendo emergir a tradição, ciência do povo, a oralidade enquanto expressão cultural e a justiça cognitiva, ao trazer para as discussões do conhecimento científico, conhecimentos do senso comum e do autoconhecimento.
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